A experiência das últimas duas décadas mostra que, via de regra, o investidor brasileiro precisa aprender a avaliar oportunidades gringas quando a economia doméstica patina.
Podemos aprender com os vizinhos mais próximos. Argentinos e chilenos aplicam habitualmente em produtos financeiros denominados em dólares. Uruguaios fazem o mesmo, aproveitando-se de uma legislação bastante flexível nesse sentido.
No entanto, nós brasileiros continuamos viciados nas soluções caseiras, mesmo quando elas perdem para a inflação e para os impostos excessivos.
A desculpa de ignorância está sempre à mão, mas ela só serve para prejudicar nossos próprios bolsos. Ademais, não podemos sequer alegar desconhecimento do assunto: investir em moeda forte é muito mais fácil do que parece à primeira vista.
Primeiramente, entendemos que o posicionamento em dólares deve ser religioso dentro de sua carteira, independente do momento econômico.
Ao ter parte de sua riqueza em USD, você diversifica a exposição de seu patrimônio, amenizando o risco-Brasil.
Um exemplo simples dos benefícios dessa diversificação: a inflação brasileira roda sistematicamente acima da inflação global. Isso faz com que – tudo o mais constante – o real perca valor em relação às moedas internacionais, sendo o dólar a principal delas.
Atenta à conjuntura que se desenha neste fim de 2014, a Empiricus calcula grandes chances de um evento de estresse cambial ao longo dos próximos meses, associado à possível reeleição de Dilma e à contração monetária esboçada nos EUA. Em tal cenário, os analistas da consultoria fazem projeções preocupantes para o real, e ambiciosas para o dólar, bem acima do patamar atual.
Desta vez, ao contrário das outras, você poderá se beneficiar diretamente da valorização do USD. Basta saber para onde ele vai, e como investir.
Fonte: Empiricus
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