No mundo massificado em que vivemos, tudo conspira para que nos movamos de acordo com as normas e padrões impostos pelo exterior, pois, desse modo, as chances de não sermos marginalizados e rejeitados serão maiores.
O oposto disso é cultivar a autenticidade, manter-se fiel ao seu próprio ser, guiar-se pelo que sua consciência e seu coração lhe sopram suavemente a cada momento. Pagamos um preço muitas vezes alto, quando optamos por esse padrão de atitude. Nem sempre seremos aceitos e compreendidos.
Entretanto, nada pode nos dar mais prazer e alegria interior. Quando nos mantemos fiéis à nossa própria natureza, passamos a atrair, naturalmente, pessoas e situações em sintonia com essa nova forma de agir e descobrimos o prazer de conviver sem ter de estar, o tempo todo, preocupados em agradar os outros para nos sentirmos socialmente inseridos.
Muitas pessoas confundem autenticidade com o direito de fazer tudo o que desejam, ou dizer tudo o que pensam sem se preocupar se estão prejudicando ou magoando outras pessoas. Ser autêntico é seguir o próprio coração, mas jamais perder de vista o respeito pelos sentimentos alheios.
Libertar-se das máscaras que fomos condicionados a vestir na convivência social e até mesmo nos relacionamentos íntimos, é o primeiro passo para que aprendamos a viver uma vida autêntica, sendo fiéis aos nossos sentimentos e à nossa verdade interior.
O critério é sempre examinar nosso coeficiente de felicidade. Quanto mais distantes estivermos do que nosso coração deseja, menor ele será.
[Elisabeth Cavalcante]
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